Seria um reducionismo dizer que o Majestade é um rapé de Whisky, mas de fato essa é a primeira ideia que ele nos traz, simplificando a profundidade dos seus aromas.
Mas como isso é possível? Engana-se quem acredita que a elaboração de um produto tão rico consiste apenas em jogar uma bebida em um punhado de tabaco. Primeiro temos que ter presente a longa tradição do rapé, que encantou o mundo por séculos e foi a base das grandes criações do século XVIII e XIX.
Alguns nobres tinham o privilégio de ter seus próprios aromas de rapés, enquanto outros rapés eram frutos do encantamento popular por determinada fragrância, ou ainda frutos da manufatura do tabaco.
O rapé não é simplesmente um pó para espirrar, mas está lastreado em bases que predefinem os caminhos a serem percorridos. O lastro nessa tradição, seguido de um árduo trabalho, que exige um olfato experiente e conhecedor de boa parte desse mundo antigo, fizeram surgir este grande rapé.